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Onde eu costumo comentar
meu antigo blog.
Olharsemsonhos
Saturday, 11 September 2004
Hoje
Now Playing: www.grooveradio.com -> algum trance europeu, nada psicodelico
Nada e imovel
tudo imutavel
estatico
contradic?o

Leminski, Leminsky, Lemings
Kerberos, Linux, Xinu
Unix

Chivas no copo.

Este post e para voce e nem sei por que

S?o fragmentos de contos icacabados, de historias e estorias vividas com amor, com desejo e tes?o

definitivamente sou um ser sexual.

Encaminho meu desejo para cada estrada torta...

quem me conhece, n?o me conhece nada

e tem gente que acha saber das coisas. Piada!

Domme? Sub? quem se importa realmente? entre nos quem manda e o desejo.

Se quero te fazer mal, saber que doi ou que e ruim e isso te faz ter prazer, o nosso vizinho ira nos condenar? chamemo-os a todos para participar do nosso bacanal.



n.

Posted by olharsemsonhos at 2:14 AM BRST
Thursday, 22 July 2004
Hoje
Now Playing: Elvis Crespo - Wow Flash
Hoje

Hoje estou em casa. Tenho amigos aqui. Um caso. A mulher com seios lindos, um outro amigo e varias skolls. Qual eh o prazer de escrever se ninguem te le? a musica e salsa, porem lenta e romantica. Eu particularmente acho que perdi o jeito de escrever. Talvez tenha perdido somente a fluencia...

ou talvez n?o seja totalmente fluente na arte de ad ministrar os conflitos do meu corac?o....teclo de olhos fechasos, com o fosto de dancar minha salsa, como gosto de fazer amor...
isso me lembra que atualmente tenho que fazer amor como se estivesse na academia. Nao sei, mas as mulheres veem em mim um atleta sexual que nao sou. Dou apenas uma por noite e 0olhe la. E de olhos fechados... lentamente, e como eu gosto.

Posted by olharsemsonhos at 2:42 AM BRST
Friday, 11 June 2004
um poema para uma ela
Now Playing: a voz nordestina ao telefone
um palco vazio
uma noite memorável
ainda acho ótimo, como na primeira noite

eu entendo o trabalho que faço
cantando em espanhol
pensando em japonês
e sambando em brasileiro

tem uma pessoa esquecida em uma cadeira
não é o meu pai, dele já me perdi
é uma mulher de cabelos curtos em preto e branco. 

Ela sente verdades de homens que escrevem como mulheres como se suas fosse
não é, apesar de ser. 
e é tão real... só mais um papel, só mais uma alice, só mais uma, me adorando pelo avesso,

e o feminino que emula, ajustado ao que sente
leria minhas palavras e me condenaria
infeliz sois! não ser Atenas, mas Zeus,
sem útero, sem seios, sem leite.

seco, seco, seco


Mas não aceito.
desabafo, desabafo
a minha Atenas não saiu da cabeça de Zeus. 
Ela é Pallas, ela é. È, É, É.

Mesmo que não queira, mesmo que não me aceite,
dentro de todo desengano, de todo engano, enganada
humilhada, soterrada, magoada

ela emerge sem me pedir nada
sem dizer nada
sem direitos
e calada, me olha
não consinto e, mudo,
em silenciosa resignação,
o rosto duro e marcado como uma tora velha de árvore que sou,
sorrio por dentro.


Posted by olharsemsonhos at 8:50 PM BRST

Now Playing: Patrícia Marx - Dança das Flores

Pistas para me conhecer.

 

Vem o Sol, de onde não se vê

óculos escuros, sertralina no bolso da blusa

a branca tristeza, meu branco sorriso torto

fragmento de uma casa traída, um projeto meu e seu

agora, agora, amor amor. Fios loiros no ralo do banheiro

um suspiro... ah, ouço o Rafinha tocando flauta... tremo.

 

na paz de quem está só e aprendeu,

que um corpo é apenas um corpo e

não é apenas um corpo se

os pés gelados te procuram as coxas

e aqueles olhos da estranha desejam velar teu sono.

Ela não pareceu se importar. Ela não parou. Ela intensificou

eu tremi, tremi, tremi

apertei, forte. Arranhei sem unhas, contraí-me todo.

Docemente ela se levantou e milhões de mim foram-se ralo a baixo.

 

Fome de um corpo quente não saciada,

sede da bebida que só a mulher amada,

que só o calor da bunda desejada,

calejada da rotina do dia-a-dia,

das tristezas e alegrias das contas não pagas

das garrafas de água vazias

e das pizzas da Sadia,

e do sorriso ao me ver chegar,

e dos abraços ao arriar das malas

e das gritarias e da paz que reina na madrugada

que só quem sabe o que estar só

pode aplacar. 

 

n. 

 


Posted by olharsemsonhos at 6:18 PM BRST
mais valia
Now Playing: Bad Religion - Mediocrity
Mais valia

A respiração falha
o peso do mundo vergando minhas cóstas
como uma verdade natural
de uma angústia ancestral

não tem nome, não tem semântica
nem estrutura, nem dinâmica

é o que se esconde, irracional
é um buraco, uma fossa,
é o que me escapa, falta,
é constitucional, é abissal.

olho para dentro e ele olha de volta com escárnio
da minha pretensa racionalidade.
A iluminismo da minha alma é só um verniz
como uma melancia pendurada no pescoço
numa tentativa de parecer feliz.

mas o verme excreta sua bile ácida
corrói-me ao me consumir


Os livros até consolam,
falam de esperanças e crescimento,
mas a verdade é que nem todos os inconscientes são desejantes.
Alguns estão tão mortos que apenas vegetam a existência,

A economia do desejo falida.
Inflação, juro,
mais valia.
Mais valia.
mais valia. 

n.

Posted by olharsemsonhos at 12:36 PM BRST
Tuesday, 1 June 2004
Mais uma postagem
Now Playing: The Smiths, Bigmouth Strikes Again.

Quanto tempo desde o último post? nem sei. ou melhor, sei, mas este post não é temporal. Nem vai ser. Ninguém além de mim e de meus diversos eus sabe o que é verdade, o que é mentira naquilo que posto. 

 Sim, uma vez, uma única e miserável vez deixei que minha identidade vazasse num post onde gritei meu nome antes que eu mesmo desaparecesse... mas que eu foi esse que gritou? não sei mais. Nunca soube.

 

As datas são aleatórias... as histórias (sempre com h)... frutos de uma mente perturbada.

 

"os cuidadores também bebem". Sei bem disso...

 

então, vou começar postando o que chamo de uma das "Crônicas P." e que não se entenda nada de pornoléxico no p. depois de Kafka e Dostoiévsk, acho chique escrever com iniciais apenas.

 

 

Me conecto à fibra

a única mão à mostra, digita

que estás em agonia

e se vira, e suspira... e nem pira

em saber que tenho dois olhos

e não te miro só, 

ainda sugere a imagem, ele lembra do sonho.

Se molha, me ajeito, me olha, provoco.

 

Escopofilia virtual.

Paudurência digital.

Um dedo, dois dedos,

mecânica Newtoniana contra a solidão

prestidigitação

me aperto e você morde os lábios,

você é mais avançada do que eu.

Bits de saudade a circular,

indo e vindo,

entrando e saindo,

Tx e Rx,

real, real

na infovia da putaria.

 


Posted by olharsemsonhos at 12:01 AM BRST
Sunday, 23 May 2004
Festa anos 70
Estamos aqui, festa anos 70, ouvindo Eath wind 'n fire - Lets Groove

Sei la... sei la... as coisas andam dificeis depois da separac?o.

= = =
Ontem eu imprimi todo o conteudo do meu antigo blog. Estava relendo... muita coisa interessante. Muita. Como estou sem computador em casa (situac?o que deve etar sendo resolvida ate segunda, quando chega minha nova placa m?e) fico postando assim, esporadicamente, sem muito compromisso. N?o sei se gosto de escrever para ninguem, ja que essa e a presenca atual do meu blog. Meus antigos leitores n?o sabem o endereco novo da minha casa...

Posted by olharsemsonhos at 2:03 AM BRST
Friday, 14 May 2004
Para uma pessoa que acabei de conhecer...

... chovia desde alta madrugada uma chuva estalada, daquelas que pedem silencio para que se escute seu pingar nas telhas velhas, na terra que sobe e mancha toda parede branca de sangue marrom e umido. Silencio de se ouvir o vento carregando agua para todo canto, toda poca, toda janela de vidro embacado de quem tem o rosto pousado nos bracos cruzados em sua soleira. De quem embaca o vidro de vapor de sonho perdido na imagem da agua batendo na janela...

de olhos embacados de saudade e tristeza de lagrimas que chovem mais do que a tempestade cinza e bela que inunda o quintal.

Quase que n?o se via o dia chegar. Atras de tantas nuvens a luz pouco brilhava. Nevoa e... o cafe, o cigarro e a alma daquela mulher estavam frios de madrugada morta. E o olhar ainda perdido na janela vendo o dia n?o nascer e a falta de calor invadir sua manh?. Morreu a madrugada. Morria ela tambem.

Ja meio morta, mas n?o ainda completamente, o Sol da devia estar no meio do ceu ? calculava ? deviamos sepultar a madrugada todas ao meio dia, todos os dias. Velemo-a pela manh? e a a crememos a luz do Sol.

O fascinio pela madrugada vinha da fazenda, onde os dias eram mais curtos. N?o tinha o mesmo tratamento dos irm?os, mas fazia quest?o de mesmo podendo dormir ate o Sol nascer ficar de pe antes de todos e ir prestar seu culto as derradeiras horas da noite.

Seu momento era entre duas e tres horas antes da luz. Hora em que acreditava que os pequenos seres brotavam da terra molhada de sereno para encantar o dia.

Sim, havia um motivo para os pequenos brotarem t?o cedo: tinham que preparar tudo para saudar o Sol! Era t?o obvio... acaso quem semeava no ch?o as sementes das flores e desabrochava seus bot?es ? e sim, quem lhes dava o colorido? Eles andavam carregados de tinta-e-pinceis decorando seu jardim diariamente rosas azuis e cravos vermelhos; papoulas verde-gafanhoto e graminha perola.

Mas as preferidas eram as margaridas. Principalmente as n?o tingidas, esquecidas pelos pequenos pintores por serem tantas e t?o simples... e por serem tantas e t?o simples eram as mais belas de toda a fazenda.

Por isso seu quarto era todo de margaridas ? brancas ? pois la os pequenos n?o podiam entrar ... n?o suportavam estar longe do contato com a terra por nem um minuto sequer e morriam todos os dias com a chegada do Sol.

Morriam sorridentes

Sua vida cheirava a agua de colonia e flores.

Lembrou-se disso ao tentar reacender o cigarro. Hoje n?o havia mais margaridas e o unico cheiro era o do cafe de cafeteira eletrica ao lado da mesa de estudos. Embacou mais ainda a janela, de fumo e saudade.

Em breve me telefonariam do escritorio perguntando se estava t?o facil conseguir emprego assim, ou da escola, preocupados com a quantidade de aulas extras que teria que dar ...

Posted by olharsemsonhos at 2:45 PM BRST
Tuesday, 11 May 2004
Pour voler
eu

Posted by olharsemsonhos at 7:24 PM BRST
Nova vida II
As vezes me sinto um ser irreal. E como se eu fosse uma personagem de filme europeu, Frances, com minhas baguetes debaixo do braco e meu cafe quentinho comprado de uma republiqueta do 3? mundo (mas com nome Italiano)[prometo um post explicando por que usar Maiusculo quando o correto seria minusculo].

- Monsieur N. bonjour
- Bonjour Mma.

e sigo, atravessando uma rua apressado, querendo aproveitar o restinho de Sol para caminhar com aquele menina linda de cabelos curtos e piercing na lingua que conheci esta manh? em frente a estac?o do metro.

como se chama mesmo? dificil lembrar... algo como Yasmine... filha de Arabes, eu imagino.

N?o senhor! vou flutuando enquanto penso nestas coisas de guerra entre Arabes e Judeus. "Judiac?o". Flutuar... lembro tambem que nunca disse a ninguem que eu estava apaixonado.

-Maria, eu flutuo quando estamos juntos...

Flutuar...

Flutuar...

Um amor leve e tudo que eu preciso.



N.

Posted by olharsemsonhos at 7:07 PM BRST

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